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Desde a última semana, a prefeitura tem intensificado os trabalhos na recuperação de estradas, danificadas com as chuvas intensas que atingiram o município nos últimos meses. Estão sendo patroladas as estradas dos bairros do Molina, Santa Maria, Cem Alqueires e também da via de acesso ao Distrito de Santo Antônio do Palmital e da estrada Rio Bom-Apucarana, uma das vias mais importantes do município.

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Em visita às obras, o prefeito Moisés Andrade (PSDB) disse que a trégua das chuvas tem permitido rapidez não trabalho. “O momento sem chuvas é oportuno para que tudo seja normalizado o mais breve possível. Graças a Deus, o tempo estável está nos ajudando”, salientou o prefeito.

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Outra obra em andamento é o recapeamento da rodovia estadual PR 539, que liga Rio Bom ao município de Marilândia do Sul. Com recursos da SEIL (Secretaria de Infraestrutura e Logística), o DER (Departamento de Estradas de Rodagens) é quem está cuidando dos trabalhos. A SEIL ,firmou compromisso com o prefeito Moisés (na semana passada em Curitiba) que as obras serão entregues até o dia 25 de abril, dias antes do aniversário do município.

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A operação é a segunda fase de recuperação das áreas atingidas pelas fortes chuvas. Anteriormente, o trabalho intenso da prefeitura recuperou pontes rurais e interurbanas, cruciais para o progresso do município. “Havia somente uma via de acesso a outras cidades, a ponte entre Rio Bom e Marilândia do Sul. Com muito trabalho, conseguimos recuperar rapidamente as outras pontes”, explicou o prefeito.

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Entenda o fenômeno El Niño

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As excessivas chuvas registradas no sul do país, desde o ano passado até o fim de março, foram causadas pelo El Niño, fenômeno climático, caracterizado por um aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Com as águas aquecidas, as massas de ar quente e úmidas provocam chuvas excepcionais na costa leste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália.

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Segundo o ONI (Oceanic Niño Index), índice que mede a força do El Niño, este episódio está entre os três mais intensos já observados desde 1950. O grande volume de chuvas destruiu casas, pontes e causou danos de grande escala na produção agrícola no Sul do Brasil e em outros países da América Latina.

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Para o alívio dos prefeitos e de toda a população, os últimos dias sem chuvas, confirmam, até agora, a previsão do fim do El Niño  ,em abril, feita pelos institutos de meteorologia do país.