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Notícias por Categoria
Hemonúcleo de Apucarana busca doadores de sangue
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Prefeitura, com informações da Fundação Hemominas
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A assistente social do Hemonúcleo de Apucarana, Liana Lopes Bassi, reuniu-se com lideranças municipais da saúde, da educação e da sociedade civil, nesta sexta-feira (23), para conscientiza-los sobre a importância de se doar sangue. A reunião foi realizada na sala de reuniões da Unidade de Saúde da Família (USF).
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De acordo com Liana, o Hemonúcleo precisa aumentar o número de doadores, já que a demanda tem crescido significantemente. “A importância de se doar sangue é saber que, por meio do seu gesto, outra pessoa vai poder continuar vivendo. Às vezes, o paciente pode ter que interromper os seus sonhos por estar ameaçado por uma doença”, explica. “Com a doação de sangue, as pessoas vão colaborar para que esse sonho se realize” salienta. ,
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A unidade atende toda a região do Vale do Ivaí e a cidade de Arapongas. Para ser um doador de sangue, basta ter boa saúde, não estar em nenhum tratamento médico, pesar mais que 50 quilos e, estar na faixa dos 18 a 69 anos. Os interessados devem fazer o agendamento na USF, com o enfermeiro Leandro Benedito, das 7h30 às 11h30 e das 12h30 as 17h.
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Você Sabia?
Na década de 1910, o sistema transfusional brasileiro baseava-se na doação remunerada: doadores dos bancos de sangue públicos e privados recebiam pagamento. A prática favorece a proliferação dos bancos de sangue privados que traz, em seu bojo, o recrutamento de pessoas doentes, alcoólatras, mendigos e anêmicos. Contra ela, insurge-se a Associação de Doadores Voluntários de Sangue (ADVS), dirigida por Carlota Osório – uma incansável batalhadora da causa pela doação não remunerada e da distribuição gratuita de sangue pelo Estado para quem precisasse.
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Porém, o surgimento da Aids, na década de 80, transforma radicalmente o panorama da hemoterapia brasileira: o elevado número de casos de contaminação pelo HIV por meio de transfusão provoca o clamor da opinião pública, culminando na proibição definitiva da doação remunerada. A Constituição de 1988 inclui o artigo 199, proibindo toda e qualquer forma de comercialização do sangue ou de seus derivados, luta liderada pelo cartunista e escritor mineiro Henfil, que cunha, com o irmão Betinho, o mote que empolga a opinião pública: "Salvem o sangue do povo brasileiro". Henfil, que era hemofílico e, como tal, politransfundido, acabou morrendo de Aids em 1989. A Lei Federal n.° 10.205, promulgada em março de 2001, regulamenta o parágrafo 4 do artigo 199.
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