Nasf realiza oficina de prevenção contra o Diabetes

Educação - Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017


Nasf realiza oficina de prevenção contra o Diabetes

Da Assessoria

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A secretaria municipal da saúde, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), realizou, nesta sexta-feira (28), na sala de reuniões da Unidade de Saúde da Família (USF), uma oficina com munícipes portadores da Diabetes, a fim de promover a saúde da população e preveni-la contra doenças (a chamada “Educação continuada”). Na ocasião, a farmacêutica do município, Dra. Marieli Puhl, realizou uma capacitação do uso correto de insulinas e respondeu algumas dúvidas frequentes sobre a doença.

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O Diabetes e as frequentes dúvidas sobre a doença

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O que é pré-diabetes?

É um ,estágio anterior da doença, que mostra um risco alto de desenvolvê-la. Isto é, quando o indivíduo tem um valor de glicemia alterado que não chega a confirmar a doença, mas também não é normal. Os pacientes com o quadro de pré-diabetes devem mudar o estilo de vida, principalmente no que diz respeito aos hábitos alimentares e à prática de atividades físicas. Alguns fatores de risco também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, tais como idade acima dos 45 anos, excesso de peso, sedentarismo, hipertensão, entre outros.

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Como diagnosticar o diabetes?

A doença pode ser diagnosticada por meio de diferentes exames de sangue:

Glicemia de Jejum ,– É o mais comum e realizado quando o paciente fica pelo menos oito horas sem se alimentar. Se o resultado for menor que 100 mg/dl, a pessoa não tem a doença. Acima de 126 mg/dl é considerado quadro de diabetes.

Teste Oral de Tolerância à Glicose ,(Curva Glicêmica) – É feito, normalmente, para confirmar o diagnóstico sugerido nos outros tipos de exame. Feito em diversas etapas, o especialista coleta amostras de sangue em tempos determinados após o paciente ingerir um xarope de glicose. Após 2 horas dessa ingestão, se a glicemia estiver ≥200 mg/dL é confirmado o diagnóstico de diabetes e entre 140 e 199 considera-se pré-diabetes.

Glicemia ao acaso ,– Uma glicemia medida ao acaso ≥200 mg/dL, em paciente que tenha sintomas típicos de diabetes também é diagnóstico.

Hemoglobina glicada (HbA1c) ,– Esse exame estima quão alta ficou a glicose no sangue nos últimos meses. Se o resultado for ≥6,5% indica diabetes e entre 5,7% e 6,4%, pré-diabetes.

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Pacientes com diabetes têm restrições alimentares?

Sim. O paciente deve ter uma dieta individualizada, mas, via de regra, com o controle da ingestão de carboidratos, sobretudo os simples. O ideal é ter o acompanhamento de um nutricionista especializado na doença que poderá orientar da melhor forma.


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Quais são as complicações do diabetes?

sanguíneos pequenos, e as macrovasculares, que atingem os grandes vasos. As complicações microvasculares podem levar a problemas nos olhos (retinopatia), rins (nefropatia) e nervos (neuropatia). As complicações macrovasculares ocorrem devido à aterosclerose – acúmulo de gordura e outras substâncias nas artérias, restringindo a passagem do sangue – podendo levar à infarto (doença arterial coronariana), derrame (acidente vascular cerebral) e doença vascular periférica.

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Quais são os tipos de diabetes?

Os tipos principais de diabetes são conhecidos como 1, 2 e gestacional. O diabetes tipo 1 é quando a produção de insulina é pequena ou ausente. O diabetes tipo 2 é quando há produção de insulina, mas não o suficiente para retirar o açúcar do sangue. Já o diabetes gestacional é desenvolvido durante a gravidez. Na maioria dos casos, após o nascimento do bebê, a doença desaparece.

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Quais são as principais diferenças entre o diabetes tipo 1 e tipo 2?

O paciente de diabetes tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina, enquanto no tipo 2, essa produção não se dá nas quantidades necessárias. No tipo 1 é necessário o uso de insulina, que é um medicamento injetável. No tipo 2, além das mudanças no estilo de vida como alimentação balanceada, prática de atividades, pode ser necessário o uso tanto de medicamentos orais como injetáveis.

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Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas do diabetes são sede excessiva, maior volume de urina, perda de peso, fome excessiva, cansaço e visão embaçada. Na América Latina, a estimativa é que metade das pessoas tem a doença, mas ainda não foi diagnosticada. Muitas vezes, isso acontece porque os sintomas não são exclusivos do diabetes, tornando mais imperceptíveis e fáceis de confundir com outros fatores. Exemplo: sede com o calor, cansaço com excesso de trabalho, entre outros. Por isso a importância de fazer exames periódicos garantindo que está tudo bem e, caso contrário, ter a oportunidade de tratar da maneira e tempo certo.


Você sabia?

Geralmente, a insulina é aplicada em pacientes com diabetes tipo 1 e é uma entre as diversas opções de tratamento para controlar a doença no diabetes tipo 2. Há vários tipos de insulina no mercado e o especialista vai indicar a melhor de acordo com cada caso.

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