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Fabrício Evaristo
Técnico em Comunicação
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Em reunião com o prefeito Ene Benedito Gonçalves (PSB), nessa segunda-feira (02/03), o Comitê Municipal de Combate à Dengue ligou o alerta sobre a proporção da doença no município. No período epidemiológico entre agosto de 2019 a Julho de 2020, o Comitê registrou dez notificações, sendo seis negativas, um caso [importado] confirmado e três aguardam o laudo do Lacen/PR (Laboratório Central do Estado do Paraná).
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O técnico em comunicação percorreu a praça da matriz e registrou vários possíveis focos do mosquito, como sacolas plásticas, embalagens de lanche, sorvete, garrafas e latinhas de bebidas alcóolicas, entre outros.
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Diante dos fatos, a equipe lamenta o esforço realizado. “É muito frustrante quando um mosquito tão pequeno esteja nos vencendo. Mais frustrante ainda, é ver que grande parte da população não entende a gravidade do caso e ignora as campanhas contra a doença”, disse a ACS, Terezinha Patrocínio.
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A equipe vai redobrar as ações já existentes e traçar novas estratégias para combater o mosquito, que se fortalece e cria resistência aos agentes combatentes a cada época.
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O prefeito Ene demonstrou a sua preocupação com o caso e disponibilizou grande parte do pessoal para as ações. “Nós estamos fazendo a nossa parte, redobrando ações e inovando meios de combate. Não podemos deixar que um pequeno mosquito acabe com os nossos sonhos, o sonho de nossas crianças”, ressalta.
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Dengue no Paraná
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De acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) o Paraná está em alerta para epidemia de dengue. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o período de maior transmissão de dengue, devido análise de sazonalidade, são os meses de fevereiro e março, podendo se estender de acordo com as condições climáticas.
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O Paraná já é o Estado com o maior índice registrado no país, sobretudo na nossa região. Municípios como Ivaiporã e Londrina já se encontram em epidemia. Em Maringá, já foi foi registrado o primeiro óbito pela doença no ano, além de mais 3 na 15ª Regional de Saúde, a qual pertence o município.
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O secretário explicou que 90% dos focos do mosquito estão nas residências e empresas. “Por isso, a ação da população é fundamental no combate ao mosquito”, disse.
"Rio Bom