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Fabrício Evaristo
Técnico em Comunicação
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O Comitê de Combate à Dengue de Rio Bom se reuniu nesta quarta-feira (05/02) com a administração e membros da 16ª Regional de Saúde para traçar novas metas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, devido aos altos índices de casos registrados em cidades próximas, como Apucarana, Ivaiporã e Londrina e ao registro de 4% de infestação do mosquito em nosso município.
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De acordo com Claudemir Tozzi, da 16ª Regional de Saúde, os índices de casos registrados no Paraná, no mesmo período, cresceram absurdos 484%. Em Rio Bom, o Levantamento de Índice por Amostragem (LIA), que avaliam o risco de epidemia de dengue, já chegou a 5% entre maio e junho de 2019. De lá pra cá, houve ligeiras quedas, deixando o índice entre 4 e 5%.
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Para que as ações possam ser mais efetivas, o comitê vai realizar os mutirões de limpeza localizados e semanalmente, na cidade e no distrito de Santo Antônio do Palmital, vedar com telas os suspiros de fossa e abusar da comunicação, com a Rádio Comunitária, carro de som, palestras nas escolas, panfletagens entre outros.
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Existe também o projeto da criação de uma rede de esgoto para o ano que vem, pleiteado com a Sanepar. De acordo com Claudemir Tozzi, em entrevista a Rádio Comunitária local, da 16ª Regional de Saúde, esse é um instrumento importantíssimo na redução dos focos do mosquito, que hoje se encontra muito nas galerias pluviais, sobretudo, dos municípios de pequeno porte.
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Para o prefeito Ene Benedito Gonçalves (PSB), todo esse esforço será em vão se não houver o apoio da população. “Estamos fazendo a nossa parte. Se a população não contribuir com a limpeza do próprio quintal e com a consciência de manter a cidade limpa, o mosquito vai nos vencer.  ,Aquele que não fizer a sua parte, será notificado pela prefeitura, além de estar sujeito às penas de detenção e multa, dispostas noArt. 268 do Código Penal Brasileiro”, ressaltou o prefeito.
"Rio Bom